terça-feira, 5 de julho de 2011

Rede hoteleira de São Luís está otimista com o período de férias




Rede hoteleira de São Luís está otimista com o período de férias


Rubenita Carvalho
Da Editoria de Consumidor

Depois do São João, a rede hoteleira se volta para o período de férias - temporada de alta estação e que deve render bons lucros para o segmento. Este mês, a taxa de ocupação de alguns hotéis chegará a 100%, enquanto em junho este índice alcançou a casa dos 60% a 80%. A boa notícia para os consumidores é que não haverá reajustes de preços das tarifas, o que deverá acontecer somente após a alta estação.
O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH), Gervásio Ribeiro, afirmou que a grande demanda deve acontecer mesmo este mês. Ele disse que em junho a taxa de ocupação nos hotéis chegou a 65%. No ano passado, o índice registrado foi de 64%.
A chegada de novas redes de hotéis a São Luís, segundo o presidente da ABIH, também tem oferecido mais opções para turistas e a quem vem a São Luís a negócios. Os preços das tarifas em São Luís, segundo o presidente da ABIH, estão compatíveis com os demais preços de diárias de hotéis na região Nordeste.
Já os preços de passagens aéreas, em relação aos cobrados para outros roteiros, dificultam um pouco o acesso de quem pretende visitar o Maranhão. Outro fator negativo é a falta de estrutura da capital para eventos de cunho turístico que atraiam visitantes. Esta deficiência acaba repercutindo de forma negativa entre quem vem a passeio, que acabam não retornando.
Atualmente, São Luís tem mais de 70 opções de hotéis, desde a classe econômica até a categoria luxo. Entre os mais procurados e que estão sempre em destaque entre grupos de turistas, estão os hotéis Luzeiros, Pestana, Premier, Quality Grand São Luís, Rio Poty, Praia Mar, Calhau Praia Hotel e Brisa Mar. Há grande expectativa para as inaugurações ainda este ano do hotel Ibis, na Ponta d’Areia, e do Fórmula 1 Hotel, da rede Accor.
Em alguns hotéis de São Luís é possível observar que não há previsão de reajuste para este mês. No Rio Poty Hotel, na Ponta d’Areia, a diária varia de R$ 213,00 a R$ 279,00, dependendo do gosto e do bolso do interessado, as opcionais são apartamento superior ou luxo. Uma suíte tipo luxo, para casal, por exemplo, custa R$ 279,00. Já se a opção de luxo for para solteiro, o custo a ser pago é R$ 228,00.
No Praia Mar Hotel, o custo da diária para casal custa R$ 165,00 e para solteiro sai por R$ 145,00. A maioria dos hotéis garante que a taxa de ocupação, este mês, já chega à casa dos 100%.
Cuidados - Antes de fechar qualquer negócio com um hotel, o interessado deve ter alguns cuidados. O gerente-geral do Procon, Felipe Camarão, orienta ao consumidor a buscar o maior número de informações possíveis sobre a infraestrutura do estabelecimento, como as acomodações; os serviços que oferece (lazer, refeitório, sala de TV e/ou leitura etc); se próximo ao local existe condução, farmácia, restaurante etc.; se está registrado na Embratur e qual a classificação que recebeu e tudo mais que achar necessário. Também é bom verificar se o estabelecimento tem algum panfleto publicitário. Em caso positivo, pode pedir para que lhe seja enviado um exemplar.
Felipe Camarão detalha que estes dados podem ser obtidos em revistas e guias especializados, com conhecidos que já tenham se hospedado no local e, em alguns casos, pela internet. Após a escolha do hotel, pousada ou pensão, o consumidor deve solicitar a confirmação da reserva via fax ou e-mail.
Outro dado que não pode ser esquecido é a confirmação dos horários de início e término da diária e se há refeições incluídas. Todas as condições estabelecidas e oferecidas devem estar registradas em contrato.
Se ao chegar ao local a situação for adversa ao combinado, o consumidor deve procurar munir-se de documentos que comprovem o ocorrido como, por exemplo, fotos. Quando o consumidor necessitar usar o cofre de hotel para guardar dinheiro, objetos de valor ou documentos, é aconselhável verificar se o cofre é individual ou coletivo, quem tem acesso, se existe horário para funcionamento, se há cobertura de seguro e se existe alguma taxa por este serviço.
Caso o estabelecimento não tenha um formulário próprio, pode-se fazer uma declaração em duas vias discriminando detalhadamente o que está sendo guardado. Uma via, assinada pelas partes, fica de posse do consumidor e a outra com o responsável pela guarda.
Na retirada de algum pertence do cofre deve-se ficar alerta para que seja dada baixa no documento de registro de entrada. “Caso o consumidor tenha fechado algum pacote ou negócio e não estiver de acordo com o combinado, deve buscar orientação nos órgãos de defesa do consumidor”, finalizou Camarão.

Nenhum comentário: