sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Governo e empresários discutem instalação de trem na Ilha

O transporte é rápido, menos poluente e capaz de diminuir os engarrafamentos.
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Foto: Divulgaçãoampliar

imirante.com
 
SÃO LUÍS - O secretário de Estado de Infraestrutura, Max Barros, participou, nesta sexta-feira (11), de palestra sobre a implantação de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) apresentada por representante da empresa Bom Sinal - fabricante nacional de trens movidos a biodiesel.
Participaram do encontro, o secretário de Estado de Desenvolvimento Social, Francisco Gomes, técnicos e engenheiros da Secretaria de Infraestrutura (Sinfra).
A reunião teve como objetivo ampliar as discussões em torno da adoção, na Região Metropolitana de São Luís, de um sistema de transporte mais rápido, menos poluente e capaz de ajudar na redução do gargalo em que se tornou o trânsito.
Segundo Max Barros, a implantação de um sistema inovador e eficaz nos municípios da Ilha de São Luís é uma determinação da governadora Roseana Sarney.
"A realização deste encontro atende a uma das preocupações do Governo do Estado, que é encontrar soluções viáveis e modernas para o trânsito da Região Metropolitana e o transporte de massa é uma das saídas mais viáveis para a diminuição dos gargalos hoje existentes", explicou.
Êxito
O diretor comercial da Bom Sinal, Márcio Florenzano, mostrou aos presentes números que comprovam a eficiência do VLT e projetos de sucesso já em andamento no Brasil.
Em Juazeiro do Norte, a empresa já instalou um Veículo Leve sobre Trilho movido a biodiesel. O trem faz a linha para a cidade de Crato, num percurso de 13,6 km. Também no Ceará, em Fortaleza, o veículo está em fase final de implantação.
Ainda de acordo com Florenzano, o VLT tem como principal vantagem a capacidade de transporte de passageiros. Um único veículo, com dois carros, equivale a cinco ônibus articulados, dez ônibus convencionais, ou mesmo 65 vans.
"O VLT é bem sucedido em várias cidades ao redor do mundo e o modelo brasileiro é mais barato e mais eficiente até mesmo que o modelo europeu, por uma razão: ele pode se adaptar a qualquer modelo urbano. Ou seja, não é a cidade que tem que se adaptar para receber o VLT, é o nosso veículo que se adapta ao estilo da cidade", ressaltou.
As informações são da Secom do Estado.

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