sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Fapema incentiva pesquisa em empresas maranhenses


As empresas do Maranhão interessadas em aumentar sua competitividade por meio de atividades de pesquisa tecnológica e de inovação terão acesso a financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (Fapema).

A iniciativa será colocada em prática por meio da segunda rodada do “Programa Rhae - Pesquisador na Empresa”, que está com
inscrições abertas até o dia 1º de março. Os editais relativos ao programa destinam recursos para inserir pesquisadores nas empresas e estimular incubadoras.

No programa, a Fapema e o Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq) são responsáveis por conceder bolsas a mestres e doutores, para que eles realizem projetos de inovação em micro, nas pequenas e médias empresas locais. “A parceria com a academia retira do empresário a necessidade de montar estrutura ou manter laboratórios, por exemplo. Além disso, o que for produzido como inovação se torna o diferencial de competitividade para seus
negócios”, destacou a diretora presidente da Fundação, Rosane Guerra.

Foram destinados, para esse programa, recursos da ordem de R$ 1 milhão, sendo R$ 750 mil captados junto ao CNPq e R$ 250 mil originados da Fundação. Cada empresa selecionada poderá receber no máximo R$ 200 mil. O
investimento não precisa ser reembolsado. Segundo o edital, disponível no endereço eletrônico www.fapema.br, a definição para o porte das empresas elegíveis segue o critério adotado pelo Serviço Brasileiro de Apoio as Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) ou pelo Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES).

As propostas devem ser voltadas à criação de produtos, processos ou serviços que aumentem a competitividade das empresas maranhenses, dinamizando as cadeias produtivas. Os pesquisadores terão até 30 meses para executar seus projetos, mas as bolsas só terão vigência por 24 (vinte e quatro) meses.


Inovação

A inovação tornou-se incremento essencial para melhorar a qualidade de vida da população para proporcionar competitividade internacional às empresas, gerando emprego e riquezas ao país. A inovação deixou de ser privilégio dos negócios de maior porte; empresas pequenas e criativas têm transformado conhecimentos científicos e tecnológicos em produtos, serviços e protótipos com viabilidade econômica.

  “O desenvolvimento está associado à capacidade de produzir conhecimento. A internacionalização e a competitividade passam por investimentos contínuos na formação de recursos humanos, que tem sido o foco principal dos nossos investimentos no estado”, explicou Rosane Guerra.

 
Incubadoras

Para auxiliar empreendimentos que ainda estão nascendo, a Fapema lançou um edital de apoio às incubadoras de empresas. A ideia é consolidá-las indutoras da transferência de conhecimentos e tecnologias produzidos na academia para aplicação no mercado. As inscrições ficarão abertas até o dia 15 de março, no endereço eletrônico www.fapema.br/patronage.

O montante destinado a esse edital é de R$ 240 mil, mas cada projeto pode receber, no máximo, R$ 30 mil, para ser executado em 24 meses. Os recursos podem ser aplicados na compra de equipamentos e material permanentes; passagens e diárias, destinadas a treinamento e capacitação; bem como o pagamento de taxas referentes a treinamento/capacitação que possuam, no mínimo, dezesseis horas de duração.

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