Imperatriz - Em um ano, o socorro prestado pelo Governo do Estado à Saúde de Imperatriz ultrapassa R$ 70 milhões, valor maior do que aquele que o Município recebe do Governo Federal para sustentar todos os atendimentos de média e alta complexidade.
Serviços altamente especializados, como os de tratamento de câncer (oncologia) e a manutenção de 55 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI)/Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UCI) e 20 de adultos correm 100% por conta do Estado. Não fosse essa ajuda, o sistema de saúde da segunda cidade mais importante do Maranhão estaria há meses estrangulado.
Imperatriz tem o serviço de saúde municipalizado. Em tese, recebe recursos do Sistema Único de Saúde (SUS) para manter todos os serviços. Nos nove primeiros meses deste ano, o SUS transferiu para o Município R$ 56.123.250,00 para a alta e média complexidade por mês.
Num período de 12 meses, o Governo do Estado terá destinado para o mesmo município R$ 74.831.000,00.
Problema - A crise da falta de UTIs em Imperatriz, que repercutiu nacionalmente no começo do ano, teria sido catastrófica se já naquela época o governo estadual não mantivesse 20 leitos alugados para a Prefeitura nos hospitais particulares da cidade.
Depois disso, a governadora Roseana Sarney determinou a transferência fundo a fundo de mais um socorro de R$ 5 milhões para o município, dos quais R$ 4 milhões já foram pagos. Dos quais o prefeito Sebastião Madeira utilizou R$ 2 milhões para instalar 10 leitos de UTIs infantis no Hospital Municipal.
Há duas semanas, o Governo do Estado inaugurou 26 leitos de UTI/UCI no Hospital Regional de Imperatriz. A obra física custou R$ 1.831.000,00 e os equipamentos foram doados pelo Ministério da Saúde.
A manutenção dessas novas UTIs vai custar ao Estado mais R$ 1,65 milhão por mês, além de R$ 1,7 milhão por mês que já exige de custeio o Hospital Regional que é a grande e moderna maternidade pública da região.
O Governo do Estado ainda mantém em Imperatriz uma unidade do Ambulatório Médico Especializado (AME) para exames, e o laboratório de imuno-histoquímica, que é o único do estado, para identificação dos marcadores tumorais do câncer.
A Unidade de Pronto Atendimento (UPA), em fase final de construção, feita em parceria com o Governo Federal, exigiu dos cofres do estado R$ 4 milhões e o seu funcionamento gerará uma despesa mensal de R$ 900 mil.
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