A 4ª Feira do Livro de São Luís foi encerrada ontem. Durante 10 dias, o evento propiciou aos visitantes uma vasta programação, com palestras, debates, lançamentos de livros e apresentações culturais. Este ano, o patrono da Feira foi o escritor, cineasta e jornalista José Louzeiro, maranhense radicado no Rio de Janeiro. Presença marcante em todos os dias do evento, Louzeiro ministrou o curso de roteiro de média-metragem.
Como acontece desde a primeira edição, vários espaços foram montados na Praça Maria Aragão, na Avenida Beira-Mar, para abrigar diferentes atividades. O auditório José Louzeiro, o maior espaço da Feira, foi o local em que aconteceram as palestras com os escritores convidados. Já no "Café Literário", foram realizados os encontros com personalidades locais, das diversas áreas culturais, a programação proporcionou um contato maior com os convidados. A própria estruturação das palestras favoreceu essa interação com especialistas como Ceres Fernandes, Aldo Leite, Sônia Almeida e Laura Amélia Damous.
No Teatro Reynaldo Faray, espaço dedicado a apresentações teatrais, as crianças foram o público-alvo. "Eu tive de ficar controlando a entrada na porta, pois o espaço tornou-se pequeno para tantos espectadores", disse o ator e coordenador do espaço, César Boaes. A garotada também gostou das pinturas no rosto feitas por artistas plásticas. Aproximadamente 1.600 crianças tiveram os rostos pintados durante o período do evento.
Falhas - Para o coordenador da 4ªFeira do Livro, José Maria Paixão, o evento teve um saldo positivo. "Claro que houve falhas, mas procuramos saná-las tão logo identificávamos. Procuramos adequar tudo às necessidades, para atender melhor o público", disse.
Os diversos estandes montados no Espaço Cultural também atraíram um grande número de visitantes. Segundo o presidente da Associação Maranhense de Livreiros (Alem), Milton Lira, essa quarta edição da Feira conseguiu se igualar à do ano passado. "Este ano, os livros infanto-juvenis foram os campeões de venda. Os best sellers, títulos que se transformaram em filmes e edições pockets também foram bastante procurados", afirmou.
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