Com o foco nas novas fábricas que serão instaladas no Maranhão e no Piauí, o presidente da Suzano Papel e Celulose, Antonio Maciel Neto (foto), e o diretor de Relações com Investidores, André Dorf, apresentaram semana passada o balanço financeiro da empresa. As duas fábricas vão dobrar a capacidade de produção de celulose. A unidade da Suzano no Maranhão deve entrar em operação em 2013, com projeção de receber investimento superior a US$ 3,65 bilhões. O grupo já iniciou conversas com o BNDES para buscar linhas de financiamento para 80% do orçamento previsto. O empreendimento deverá abrigar, além da fábrica de celulose com capacidade de produzir 1,3 milhão de toneladas/ano, uma micro-unidade para geração de energia, com capacidade produtiva de 110 MW. O projeto todo abrange áreas de Imperatriz, Porto Franco e Açailândia, onde já existem florestas disponíveis (que representam 75% das terras necessárias), infra-estrutura e sistema de logística para o empreendimento. A Suzano Papel e Celulose fechou 2009 com um lucro recorde de R$ 878 milhões e alcançou também um novo recorde anual de produção de papel e celulose com 2,7 milhões de toneladas. Em 2008, a empresa havia fechado no vermelho.
Indefinido o local da terceira fábrica
E por falar na Suzano Papel e Celulose, o comando da empresa ainda não tomou a decisão sobre o investimento em uma terceira fábrica, com capacidade de produção de 1,3 milhão de toneladas de celulose, mas já tem cinco áreas candidatas a receber a futura instalação. Entre as possibilidades estão terrenos no Maranhão e no Piauí. A empresa já avaliou 23 localidades no Brasil, na Argentina e no Uruguai, mas apenas cinco deles ficaram entre os "finalistas", segundo informaram executivos da Suzano. A terceira unidade é considerada vital para a empresa, que planeja crescer 14% ou 15% nos próximos anos.
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