As vendas do comércio varejista no Maranhão cresceram 10,5% em janeiro deste ano em comparação ao mesmo mês de 2009. O índice, superior à média do país (10,4%), coloca o estado na 13ª colocação no ranking nacional, conforme dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Na avaliação do presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Maranhão (FCDL), Alberto Nogueira da Cruz, o resultado reflete a retomada da economia, com novos investimentos e abertura de mais empregos, gerando renda, com efeito imediato na atividade comercial. “O ano começando com um significativo índice de crescimento é uma sinalização de que o varejo terá bons resultados em termos de vendas e faturamento”, analisou.
Em nível nacional, as vendas no comércio varejista registraram alta de 2,7% em janeiro deste ano na comparação com dezembro do ano passado, quando haviam registrado queda de 0,4%. No período que inclui os últimos 12 meses encerrados em janeiro, a atividade acumula expansão de 6,2%. Em janeiro, as 10 atividades pesquisadas registraram avanço no volume de vendas na comparação com o mês anterior.
As principais altas foram verificadas em móveis e eletrodomésticos (7,9%); equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (5,8%); livros, jornais, revistas e papelaria (3,2%); outros artigos de uso pessoal e doméstico (2,5%); artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (2%); material de construção (1,9%); e em hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,4%);
Volume - Na comparação com dezembro de 2008, também houve aumento no volume de vendas em todas as atividades pesquisadas. O setor de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, com alta de 10,2% no período, foi o que mais influenciou o resultado global (47% da taxa).
O desempenho reflete principalmente, segundo o IBGE, o aumento do poder de compra da população, em decorrência do crescimento da renda dos trabalhadores, e a estabilidade dos preços durante o ano de 2009.
Ainda nessa base de comparação, houve aumento no volume de vendas de móveis e eletrodomésticos (17,7%), cuja alta pode estar relacionada, de acordo com o instituto, a uma antecipação de compras devido ao término da política de redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) da linha branca no fim de janeiro, além da maior oferta de crédito.
Também registraram expansão no período nas vendas artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (10,3%); equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (32,2%); outros artigos de uso pessoal e doméstico (6%); combustíveis e lubrificantes (4,8%); tecidos, vestuário e calçados (2,3%) e livros, jornais, revistas e papelaria (7%).
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