Nas ruas, o tambor de crioula resgata a herança dos escravos. E nas ladeiras, o bloco do Bicho-Terra contagia moradores e turistas.
No carnaval de São Luís, a diversidade de ritmos e danças anima os foliões. Tem atração para todos os gostos.
O fogo estica o couro e afina o instrumento. Onde tem roda de mulher dançando e homem tocando, é tambor de crioula. Uma dança trazida pelos escravos.
Os blocos afros resgatam o visual dos guerreiros das tribos. “É muita cultura, é demais”, afirma um folião.
Dançando coladinho, ou separado mesmo, é o reggae de São Luís. É dia de alegria. Os palhaços tomam conta do bairro de Madre Deus, o circuito mais tradicional do carnaval do Maranhão.
A diversidade de ritmos e sons do carnaval maranhense ganha mais um espaço na Passarela do Samba. Desta vez, com o luxo das fantasias e com uma batida que mexe com o coração. Um toque no tambor gigante e o som vai longe. Imagine um monte de tambores então.
Se o centro histórico é o coração da cidade, as ladeiras são as veias que levam a multidão para mais um show. É o bloco do Bicho-Terra contagiando quem é da cidade e quem vem de fora.
“Aqui está beleza. São Luís é maravilha!”, elogia um folião.
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