O secretário de Estado da Indústria e Comércio (Sinc), Maurício Macedo, se reuniu ontem com os empresários da Termelétrica Biobrasil, Edimar Freitas, Valter Lima, Volmar Miranda e Walter Rodrigues. O objetivo foi discutir as possibilidades da assinatura de um termo de compromisso entre o Governo do Estado e a empresa para a implantação e instalação de uma termelétrica e uma Pequena Central Hidrelétrica (PCH) no município de Pirapemas, a 207 quilômetros de São Luís.
De acordo com Freitas, a Biobrasil pretende investir R$ 149 milhões na instalação da termelétrica, que usará a biomassa do coco babaçu para geração de energia elétrica no Maranhão.
O projeto da Biobrasil será composto por uma usina térmica de 24,31 MW, alimentado pela queima do coco babaçu, e uma Pequena Central Hidrelétrica (PCH) de 10,0 MW, no rio Grajaú. De acordo com os empresários, a usina hidrelétrica será alimentada pela queima de coco babaçu. Por isso consta no projeto a implantação de cinco fábricas para industrializar os resíduos do babaçu, gerando desta forma renda e cidadania para cerca de 2.700 quebradeiras de coco.
“Este projeto consiste em fornecer uma energia limpa, renovável e sustentável com forte apelo social, pois proporcionará desenvolvimento da economia local, oferecendo oportunidades de trabalho e renda para as quebradeiras de coco”, destacou Edimar Freitas.
Sete municípios - A matéria-prima usada para geração de energia será proveniente de sete municípios: Cantanhede, Matões do Norte, Coaroatá, Peritoró, Codó, Timbira, além de Pirapemas, e será fornecida pelos produtores rurais da região para uma coligada da Biobrasil.
Ao avaliar a importância do projeto para o Maranhão, o secretário Maurício Macedo destacou o compromisso do governo em incentivar a empresas que querem investir no estado. “Temos excelentes recursos aqui, e a vinda desta termelétrica será de grande valia, visto que ela utilizará uma fonte muito rica no nosso estado, que é o coco babaçu”, avaliou Macedo.
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