Fórum de Bicicletas discutirá a recuperação e a construção de ciclovias em São Luís.
Ciclistas se reuniram no sábado, dia 8, com representantes da
Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT) no departamento de
Educação Física da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), para a realização do
I Fórum de Bicicletas de São Luís, que tem por objetivo discutir a construção de
um plano cicloviário para a cidade. Segundo os ciclistas, as poucas ciclovias da
capital são incompletas e precisam ser recuperadas, pois representam parte
importante das ações de mobilidade urbana.
São Luís tem 15 grupos organizados de ciclistas que reúnem pelo
menos 400 pessoas, mas há também um grande número de usuários de bicicletas que
não fazem parte de nenhum grupo organizado e muitos utilizam o veículo como meio
de transporte do dia a dia para ir ao trabalho, local de estudos, entre outros,
por isso é importante não só recuperar, mas construir ciclovias que atendam às
necessidades dessas pessoas.
Reunião - No sábado, professores do Departamento de Educação
Física da UFMA, professores da Universidade Estadual do Maranhão (Uema) e
representantes do Município se reuniram para saber as demandas dos ciclistas, os
problemas da infraestrutura viária da cidade e buscar soluções. "É notório o
crescimento do número de pessoas que usam a bicicleta como meio de transporte e
lazer na cidade. Mas, ao mesmo tempo, fica nítida a falta de infraestrutura da
nossa cidade para o deslocamento de ciclistas, por isso a necessidade de se
discutir um plano cicloviário para São Luís", afirmou o ciclista Marcus
Saldanha.
O superintendente de Trânsito da SMTT, Gilberto Sátiro, comentou
que a Prefeitura tem intenção de implantar um plano cicloviário até 2017 e que
ações desse tipo já fazem parte do plano de mobilidade urbana de São Luís.
Saiba mais
O fórum também teve o objetivo de chamar a atenção da sociedade
para o número alarmante de ciclistas atropelados na capital maranhense nos
últimos anos. Só no mês de janeiro, foram três vítimas da imprudência de
motoristas e falta de um plano cicloviário adequado para os milhares de
trabalhadores que usam a bicicleta como principal meio de transporte.
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